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Rubí*

  • Foto do escritor: Adilson Dos Santos
    Adilson Dos Santos
  • 30 de mar.
  • 3 min de leitura

                                                                                       

                                                                                                          

Chegamos, neste ponto da espiral da existência, a um limiar do ser, talvez um vácuo onde a consciência humana se confronta consigo mesma. Em momentos críticos como estes, nodos sutis na trama da história percebidos pelas almas despertas, pelos visionários e pelos magos da Terra, são tecidas pontes de luz. A humanidade, frequentemente imersa na miragem fugaz da matéria, raramente percebe estas passagens.


Recentemente, atravessamos um desses portais cósmicos, um instante que evoquei em minha primeira oferenda, 'O Quartzo e seus Poderes Ocultos'. Naquele momento sublime, uma convergência das consciências Crísticas planetárias deliberou sobre o destino desta humanidade de frequência vibratória ainda tênue. A inclinação prevalecente era a de dissolver a densidade que obscurecia vosso brilho, aliviando Gaia, um ser de consciência muito mais elevada, deste fardo. Contudo, a intervenção compassiva do Cristo que vela por este ciclo da humanidade, em sua infinita piedade, intercedeu junto aos seus pares, concedendo-nos, mais uma vez, a dádiva da oportunidade.


É essencial compreender que nas dimensões elevadas da vida, o tempo não flui na linearidade que aprisiona nossa percepção terrena, onde os segundos se sucedem em uma corrente incessante. Tais realidades transcendem a capacidade de nossas palavras imperfeitas.


Assim, foram emanados campos de elevada energia cristalina, envolvendo a humanidade em um banho de luz. Espíritos luminosos foram enviados como guias, e diversas ferramentas catalisadoras de crescimento foram disponibilizadas. Entre elas, a redescoberta da sabedoria ancestral dos cristais, que reside no cerne de nosso propósito e trabalho.


É crucial reconhecer que no instante da reunião dos Seres de Luz que mencionei, a consciência da humanidade iniciava um processo de separação do corpo mental, através da dissolução das amarras do corpo emocional. Alguns estudiosos podem circunscrever isso aos termos consciente e inconsciente, e assim seja. O fulcro é que uma imensa chance nos foi outorgada, evitando que, despojados de significado essencial, o espírito e a vida humana na Terra fossem tragados pelo caos e pela noite primordial.


Grandes almas encarnaram neste planeta com a nobre missão de instruir-nos sobre a verdadeira espiritualidade, desviando-nos dos rituais vazios e iluminando-nos com a sabedoria perene do Oriente. Contudo, o conhecimento profundo dos cristais permanecia aprisionado em formalidades arcaicas e exclusivistas, como as muralhas da Igreja Católica e a tradição hermética de certas casas reais, fechadas em seu próprio dogma.


A estratégia mais acessível e imediata para despertar a consciência foi a de tocar a mentalidade humana através da praticidade. Para isso, a inspiração sutil guiou um pioneiro brasileiro dos balões e, posteriormente, da aviação, a solicitar a Louis Cartier, mestre relojoeiro francês e amigo íntimo, a criação do primeiro relógio de pulso. Ecoando a natural inclinação humana à imitação, essa inovação se propagou, tornando-se moda. Através da disseminação do relógio de pulso, em detrimento dos modelos de bolso, fragmentos de rubi foram inseridos no campo áurico humano, catalisando o despertar da raça, especialmente no Ocidente. Desse ponto, a revelação das faculdades latentes do quartzo era apenas uma questão de tempo.


Finalmente, para concluir esta reflexão, recordemos que habitamos um plano de ação dual, onde cada manifestação possui dois polos: frio e calor, luz e sombra. Uma espada possui dois gumes, e os cristais, em sua essência, podem ser instrumentos de cura ou de desequilíbrio. Tudo nos é oferecido como um catalisador para a ascensão ou para o retorno à obscuridade. A escolha, em última análise, reside em cada coração.

Que a luz dos cristais continue a iluminar teu caminho!


 

*Rubi, pedra preciosa de alto valor espiritual e monetário. Um cristal com densidade 4, dureza 9 Mohs, superada apenas pelo diamante. Da família do coríndon, composto de óxido de alumínio e cromo que lhe confere a atraente cor vermelha. Independente do tamanho é um cristal que pode ser usado para estabelecer pontes de energias cósmicas com o campo energético humano.

 
 
 

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